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Frenectomia Lingual
A
frenectomia lingual é um procedimento cirúrgico para liberar o
freio lingual que esta limitando os movimentos da
língua.
A famosa "língua presa", também chamada de
anquiloglossia, é caudada por um freio lingual muito aderido desde
a ponta da
língua até assoalho bucal, impedindo livre movimentação da
língua.
A frenectomia lingual pode ser realizada em qualquer fase da vida, mas os melhores resultados são obtidos quando a cirurgia é feita na infância, principalmente com relação a fonética. É necessário ainda um acompanhamento com uma fonoaudióloga.
Frenectomia Labial
A frenectomia labial é um procedimento cirúrgico para liberar o freio labial que esta limitando os movimentos da lábio ou mesmo causando um diastema (espaçamento entre os incisivos centrais).
A frenectomia labial permite que a ortodontia consiga fechar um diastema e evitar a recorrência do problema, e em casos de pacientes que necessitam de próteses parciais ou totais e estejam com interfência do freio na adaptação e estabilidade da prótese.
Cirurgia Ortognática
O
que é a Cirurgia Ortognática?
A
Cirurgia Ortognática é um ramo da Cirurgia Buco Maxilo
Facial que reúne um grupo de procedimentos cirúrgicos que
tem como objetivo principal corrigir as deformidades dento-faciais,
resultantes de posicionamento insatisfatório das arcadas dentárias
e dos ossos da face em relação à base do crânio, comprometendo
muitas vezes o funcionamento correto dos maxilares e causando
alteração estética facial. É considerada uma cirurgia estético
funcional.As
deformidades dento-faciais mais comuns
são:
Micrognatismo
ou Retrognatismo:
A
mandíbula (maxilar inferior) é menor que a maxila (maxilar
superior). Esta deformidade é conhecida como Classe II de
Angle.
Prognatismo:
A mandíbula é maior do que a maxila. Esta deformidade é conhecida como Classe III de Angle.
Quais são os primeiros
passos?
O
primeiro passo é uma consulta clínica para verificação da
discrepância dento-facial. Em seguida será solicitado uma
documentação, composta por uma série de exames de imagem
(fotografias, radiografias e
tomografias), modelos de gesso das arcadas e
análises cefalométricas. Programas de computador analisam as
radiografias e auxiliam a observação e medida entre pontos do
crânio e da face indicando suas relações (cefalometria
computadorizada). Esta documentação
complementa o exame clínico trazendo dados pertinentes a estrutura
óssea, além de documentar o caso para acompanhamentos
posteriores. O segundo passo
é o tratamento ortodôntico. É necessário um preparo ortodôntico
para viabilizar a cirurgia.
Planejamento da Cirurgia
Cada tipo de deformidade requer um planejamento e um tipo de cirurgia diferente. O ideal é que o Cirurgião e o Ortodontista façam este planejamento juntos, já que a utilização de aparelhos ortodônticos se faz necessária tanto no pré quanto no pós-operatório.
Com qual idade pode-se
fazer essa
cirurgia?
A cirurgia Ortognática
pode ser feita a partir do momento em que o crescimento dos ossos
faciais já está definido.
Existe alguma
prevenção?
Sim. Caso
o ortodontista identifique alterações maxilo mandibulares por volta
dos 5 aos 7 anos, poderá ser aplicado a ortopedia funcional, essa
técnica ajudará a corrigir o crescimento facial.
O que será feito na
cirurgia?
Após
determinar como será feito a cirurgia ortognática o cirurgião ira
reposicionar a mandíbula ou a maxila ou mesmo ambos. Pode se
movimentar a mandíbula para frente (avançar a mandíbula), ou para
traz (recuar a mandíbula), ou mesmo reposicionar a maxila avançando
ou recuando. Em muitos casos a cirurgia será combinada modificando
o posicionamento tanto da mandíbula, quanto da maxila, e em alguns
casos ainda é necessário a mentoplastia (remodelamento do
queixo).
Após o
reposicionamento da maxila ou a mandíbula elas serão fixadas
através de mini-placas de metal (Titânio) ou materiais
bioabsorvíveis. A cirurgia é realizada por dentro da
boca.
Onde é feita a
Cirurgia ?
A Cirurgia
Ortognática é realizada em ambiente hospitalar sob anestesia geral,
e o período de internação é relativamente curto.
Qual o prazo de
recuperação?
Normalmente, a
recuperação dos pacientes é estabelecida em torno de 4 semanas,
dependendo do caso.
Plano de saúde cobre
este tratamento?
Nem
sempre, alguns convênios cobrem, outros não, porém se o paciente
possuir um Plano de Saúde é possível que o convênio faça a
cobertura das despesas hospitalares necessárias, para execução da
cirurgia.
Cistos e Tumores Maxilo-mandibulares
Os cistos
encontrados
na região maxilomandibular e que têm origem a partir dos tecidos
envolvidos na formação e desenvolvimento do dente são chamados de
cistos odontogênicos. A maioria dos cistos e tumores dos maxilares
aparecem devido a algum distúrbio que ocorreu nestes tecidos, e
normalmente são benignos (não são cânceres). Os cistos e tumores de
origem Odontogênica constituem um grupo variado de multiformidade
de lesões. Estas lesões podem dar origem a cistos agressivos como
os ameloblastomas e, em casos raros, passarem por uma transformação
maligna.
Outras
lesões podem acometer os maxilares, a mucosa bucal e as glândulas
salivares, e é muito importante o diagnóstico e o tratamento
precoce, visando a cura através de uma cirurgia mais simples e
menos agressiva.
Enxertos ósseos
Quando está indicado um enxerto?
Pacientes que apresentam perdas precoces de elementos dentários, sejam parcialmente ou totalmente, sofrem perdas ósseas severas, tanto em altura quanto em volume de osso dos maxilares. Quando um tratamento reabilitador com uso de implantes é proposto, para o sucesso do procedimento é necessário que haja osso suficiente para estabilizar os implantes, quando então se faz necessário o enxerto ósseo para preparar a região que irá receber os implantes.
Quais as opções de enxertos?
Isso pode ser feito de varias formas: removendo osso do próprio paciente e reposicionando onde há a insuficiência/perda óssea, também conhecidos como enxertos autógenos e que apresentam os melhores resultados; enxertos de ossos processados de animais de outras espécies, como osso bovino liofilizado (xenoenxertos); biomateriais, como a hidroxiapatita (enxertos aloplastos); ou mesmo através de osso de banco de tecidos humanos (osso alógeno).
Quais as possíveis áreas doadoras de enxertos?
Diversas são as áreas de obtenção de enxertos, tais como crista óssea de osso ilíaco (osso do quadril), tíbia, calota craniana, costela e a própria cavidade bucal, principalmente o osso da mandíbula. A cavidade bucal apresenta vantagens, como proximidade do leito doador do leito receptor, compatibilidade celular, não necessidade de anestesia geral e internação hospitalar, reduzindo os custos.
O que é o levantamento de seio maxilar?
É uma técnica de enxertia óssea no assoalho do seio maxilar, na
qual por um procedimento cirúrgico delicado se levanta a mucosa de
revestimento do seio maxilar e subjacente a ela é inserido o
enxerto ósseo. A utilização de técnicas de elevação de assoalho de
seio maxilar com interposição de enxerto autógeno e biomateriais
constituem uma das formas de reabilitação mais difundidas na
última
década por não necessitar de internação hospitalar, favorecendo
tanto o paciente
como o profissional com vantagens como redução de custos de
internações, redução de morbidades e tempo operatório, sendo que em
alguns casos é possível a realização do enxerto aliado à instalação
de implantes no mesmo ato. (foto ao lado)
Qual o tempo necessário para a incorporação do enxerto?
Depois de 6 a 9 meses da realização do enxerto, o paciente já está preparado para receber os implantes e continuar com o tratamento.
Grande dilaceração da raiz do terceiro molar inferior direito
Siso inferior D semi-incluso impactado, siso superior D erupcionado e quarto molar superior incluso impactado
Anquiloglossia -"língua presa"
Diastema causado pelo freio labial
Dente siso incluso (D38), associado a cisto dentígero (A)
Enxerto ósseo autógeno em bloco na maxila
Cirurgia de levantamento de seio maxilar (sinus lift) com enxertia e inserção do implante
Odontovila. Rua Viaza, 567, Campo Belo. São Paulo. 11-5034-4802